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Jesus veio cumprir a lei, e muito mais ...

  • Sérgio Barreto.
  • 16 de abr. de 2019
  • 13 min de leitura

"JESUS VEIO CUMPRIR A LEI, E MUITO MAIS" ......

Qual será o significado dessa reticência, voce sabe?

Essa reflexão pretende nos levar a algum entendimento nesse sentido. Vamos lá?

Podemos iniciar considerando que, o Pai traçou um plano para resgatar a humanidade do abismo que se encontrava. Sem chance, sem esperança de êxito por si só, Ele tomou a decisão de enviar o Seu Único Filho a esta terra para cumprir esse plano na sua totalidade. E Jesus, devido a Sua unidade plena com o Pai, não iria colocar esse plano em risco. Então Ele declarou que veio cumprir a lei e muito mais....

Jesus sempre estava sendo seguido pela multidão e não perdia a oportunidade de ensinar sempre. No capítulo 5 de Mateus (recomendo a leitura), Jesus fala das "Bem aventuranças" e faz declarações que, com certeza, impactaram a muitos naquela época e talvez até a muitos nos dias de hoje - principalmente aos fariseus. Jesus falou claramente que Ele não tinha vindo ao mundo para anular tudo o que foi dito ou feito pelos profetas, muito menos contribuir para que a LEI, conforme está no Antigo Testamento, caísse em desuso e o seu cumprimento deixasse de ser obrigatório. Veja o que diz (Mt 5:17).

Mt 5:17 Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim anular ou abolir a lei, mas cumprir. (Não matarás, Não adulterarás, Não furtarás, Não dirás falso testemunho contra o teu próximo...; todas essas ordenanças foram cumpridas por Jesus.

Em verdade Jesus afirmou que tudo, absolutamente tudo o que está escrito na LEI, deverá ser cumprido e se cumprirá; e que nada, absolutamente nada, será omitido até o fim dos tempos.

E nos fez uma advertência:

MT 5:19 Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no Reino dos Céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos Céus.

Podemos, até aqui tirar algumas conclusões como: existe um reino chamado "Reino dos Céus" e consequentemente um Rei que reina nesse lugar; a lei que Deus deu a Moisés no Antigo Testamento não deve ser abolida em tempo algum - mas cumprida. Existirá uma penalidade para aquele que violar essa lei e/ou ensinar de forma diferente.

Vamos, agora fazer um parêntese, e entender o significado de "Reino dos Céus".

No Antigo Testamento nunca se usou a frase "o Reino de Deus ou Reino dos Céus". Ela passou a ser mencionada, como a conhecemos hoje, apenas no Novo Testamento.

Entretanto, o conceito de Reino naturalmente falando (como por exemplo o Reino Unido da Inglaterra), estava claro no A.T.; tanto é assim, que sabemos como o povo judeu naquela época esperava ansiosamente pelo Messias para reinar sobre toda a terra.

Na verdade, o conceito do "Reino dos Céus" implica no domínio de Deus sobre o coração dos homens e mulheres, um domínio sobre a nossa alma, nossos desejos, nossas metas. Isso é inegável, queiramos ou não, vivamos conscientes ou não dessa realidade! Esse é o verdadeiro significado do "Reino dos Céus".

No Novo Testamento, essa expressão foi anunciada por João Batista, por Jesus, e logo depois pelos apóstolos, como a manifestação da vontade divina sobre os homens e mulheres e seus consequentes benefícios para cada um.

Um pouco mais para o seu entendimento:

Interessante é que os três evangelistas Marcos, Lucas e João usaram a expressão "O Reino de Deus" porque os seus leitores não eram judeus. Já Mateus usou a expressão "O Reino dos Céus", porque seus leitores eram judeus e estes evitavam e evitam falar até hoje, o nome de Deus (Jeová); porem, tanto uma como, revelam o mesmo reino.

Para os judeus naquele tempo, a conotação do "Reino dos Céus" era o estabelecimento literal e político, naturalmente falando, do Reino de Deus sobre as nações através de Israel; por isso, quando Jesus não os libertou politicamente de Roma e não estabeleceu Israel como cabeça das nações, O rejeitaram como Messias. Tanto o povo Judeu, como muitos eruditos e religiosos, até o próprio João Batista, não entenderam que o "Reino dos Céus" implicava primeiro e principalmente, numa transformação interna do coração humano, passando este a ter o senhorio de Jesus; ou seja, primeiro uma manifestação positiva do Seu caráter espiritual em nossas vidas e depois, como é a nossa esperança, saber que viveremos no futuro a plenitude espiritual manifestada no mundo material e político, no sentido da governança de Deus sobre as nações.

Em Apocalipse capítulo ​ 21, o apóstolo João teve uma visão desse Reino de Deus ou Reino dos Céus. Veja abaixo:

Ap 21:2 E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada (arrumada) como uma esposa ataviada (enfeitada) para o seu marido. 3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. 4 E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.

É em relação a esse caráter espiritual que Mateus utiliza a expressão "Reino dos Céus", reino que, embora espiritual, domina e sempre tem dominado soberanamente sobre toda a terra, porque realmente é Dele o Reino de Deus. A Bíblia King James atualizada tem uma explicação bem resumida do que aqui estamos tratando: “Reino dos Céus é o domínio de Deus sobre toda a criação, sobre as pessoas e o mundo; tanto no presente como no futuro”. Amém!

Depois desse parênteses, voltemos ao texto em Mateus 5:19,

“Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens...”,

Isso implica que nós, provavelmente, não saberemos se essa pessoa realmente está sendo verdadeira ou não em sua vida íntima espiritual - violando um dos mandamentos e ao mesmo tempo ensinando.

Logo diz: “será chamado o menor no Reino dos Céus”, e nesse caso o verbo está no futuro, significando que, qualquer pessoa pode ensinar na terra sem viver o que prega, violando os mandamentos; porem quando chegar ao Céu, será julgado e chamado como sempre foi na realidade: "pequeno". E de igual forma, se uma pessoa viver o que prega, será chamada grande no Reino dos Céus.

O que importa verdadeiramente para Deus é a nossa vida prática e não apenas a teórica. Então, nesse sentido, o Reino dos Céus é o que realmente devemos buscar e vivermos sujeitos, em todo o tempo da nossa peregrinação nesta terra. Esse reino domina e sempre tem dominado espiritualmente o universo, mas na segunda vinda de Cristo será estabelecido literalmente, inclusive como governo politico.

Esse reino é o mencionado na oração do Pai nosso: “Venha o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Quando fazemos a vontade de Deus, quando cumprimos os seus mandamentos, estamos manifestando em nosso coração o Reino de Deus sobre esta terra, sobre nossa terra - o nosso coração.

Continuando a leitura vemos que Jesus, logo em seguida, faz uma séria advertências dizendo em (Mt 5:20) que se a nossa forma de viver, a nossa justiça - conduta, não exceder a LEI (dos escribas e fariseus), “...de modo nenhum entraremos no Reino dos Céus”.

No mundo em que vivemos, em nosso dia-a-dia, sabemos que todos os que fazem “algo a mais” do que o trivial, tem a sua vida destacada, reconhecida e admirada. Vejamos ao nosso redor, no nosso trabalho, na escola, nas ciências, nos esportes, na vida espiritual, se isso não é verdade.

Em Maio/2013 tivemos uma ministração sobre esse tema –

"Um Passo a Mais". Isso significa que sempre precisamos fazer algo a mais, e é sobre essa postura que iremos tratar agora:

O que diz a Lei e o que precisamos fazer para cumpri-la

e excede-la?

Lemos em (Mt 5:21): Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás (Ex 20:13); mas qualquer que matar será réu de juízo.

Quanto a isso não há dúvida alguma para nós, e assim tem sido na sociedade moderna. Quando alguém mata a outro, mesmo em legítima defesa, torna-se réu e vai a juízo para que seu ato seja julgado e proferida uma sentença final como culpado ou inocente.

Jesus, porém, logo em seguida no Vs 22 nos diz algo a mais para cumprirmos, além do não matar fisicamente - que é não ofender ao próximo com as nossas palavras, mencionando três exemplos de insultos, de flechas venenosas que podemos disparar:

1ª) Se encolerizar (ficar com raiva) contra seu irmão;

2ª) Dizer ao seu irmão: Racá (chama-lo de mau caráter, leviano);

3ª) Chamar ao seu irmão de idiota ou algo semelhante.

São exemplos relacionados com o contexto histórico daquela época, mas poderíamos no mundo de hoje relacionar outras expressões pejorativas e de ofensas contra o nosso próximo, como por exemplo, o “Bulling”. Na sociedade moderna, em alguns casos, esses tipos de comportamentos podem inclusive levar o ofensor a ter que responder em juízo por danos morais!

O que Jesus quer nos ensinar é que, para Ele um crime de morte e uma injuria contra o próximo estão no mesmo nível de pecado; e que se não tivermos uma vida exemplar nessa área, não entraremos no Reino dos Céus.

Obs.: Se falharmos nessa área, tenhamos a iniciativa de reconciliação e pedido de perdão para com quem foi ofendido, rapidamente e para com Deus.

Em (Mt 5:27) lemos - Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.

Ouça a voz de Deus e permita que o Espírito Santo revele as reticências da Sua Palavra.

A LEI nesse caso nos fala de algo concreto, proibindo um relacionamento físico de traição contra o cônjuge na forma do adultério; mas Jesus ordena algo a mais do que isso, e dá uma maior dimensão ao que seja o adultério - que é o simples desejo de traição, de cobiça para com uma mulher, no caso do homem; ou para com um homem, no caso da mulher. Para evitarmos cair nesse pecado, Jesus nos dá dois conselhos extremos e até certo ponto chocantes - arrancar um dos olhos ou cortar uma das nossas mãos.

Não digo para chegarmos ao extremo de arrancarmos um dos nossos olhos ou cortarmos uma das nossas mãos, mas devemos sim cortar certos relacionamentos, deixar de ver certos programas na TV, praias inadequadas, amizades, sites na internet, publicações, dentre outras ações; e assim evitarmos irmos ao inferno perdendo a oportunidade de sermos parte do Reino de Deus, se o arrependimento não vier a tempo.

Vamos recordar o que aconteceu com Davi.

2 Sm 11:2 E aconteceu que numa tarde Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista. 3 E mandou Davi indagar quem era aquela mulher; e disseram: Porventura não é esta Bate-Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu? 4 Então enviou Davi mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela (pois já estava purificada da sua imundícia); então voltou ela para sua casa. 5 E a mulher concebeu; e mandou dizer a Davi: Estou grávida.

Que ato doloroso do rei Davi contra Deus e contra o seu servo fiel Urias, que foi levado à morte por Davi no afã de encobrir seu adultério... Quando Davi se levantou do seu leito e viu do terraço aquela mulher, deveria imediatamente ter tomado uma providência de proteção para com seus instintos naturais.

Ele não precisava arrancar um dos seus olhos, mas poderia simplesmente ter solicitado que se levantassem muros no seu terraço bloqueando a visão da casa de Urias. Ou poderia ter ordenado a Urias que fizesse o mesmo. Perderia a qualidade e amplitude da vista do seu terraço, mas não pecaria contra o Senhor.

Peça ao Senhor que amplie a sua visão, para enxergar como a Sua Lei foi ampliada com a vinda de Jesus.

Lei Mt 5:33 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás (quebrar uma promessa), mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor.

É comum ouvirmos certas pessoas fazerem promessas quando são cobradas de determinadas coisas: “pode ter certeza que farei, prometo pelo amor dos meus filhos”. Como pode prometer algo por alguém que não lhe pertence? Essa pessoa não tem nem consciência do que realmente está falando. Os nossos filhos pertencem a Deus, eles nos encomendou para sermos educadores, protetores, zeladores, exemplos para os nossos filhos.

O que Jesus veio a ensinar é que não devemos jurar pelo céu, porque é o trono de Deus, nem pela terra, porque é o local onde firmamos nossos pés e também não nos pertence, tanto é que quando morremos não levamos nada conosco.

Não devemos jurar por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei; Também não devemos jurar pela nossa cabeça, porque a vida não nos pertence, e tanto é verdade que não podemos tornar branco ou preto um fio de cabelo nosso.

Jesus nos disse que o nosso falar seja simplesmente: Sim, Sim; Não, Não; porque o que passa disto é de procedência maligna. Vejam que se assim agirmos não precisaremos jurar por fazer algo porque teremos sempre duas opções: nos comprometeremos a fazer (e faremos) ou não nos comprometeremos a fazer (e não faremos).

A nossa palavra tem poder, tanto para construir como para destruir. O Universo foi criado pelo poder da Palavra de Deus.

Precisamos ter consciência e controle do nosso falar. Não podemos simplesmente ir falando as coisas em vão. Precisamos pensar nas consequências antes de assumirmos qualquer compromisso. Isso requer um prévio e grande processo em nossa mente de reflexão, ponderação e quantificação em vários aspectos. A maioria dos políticos é um péssimo exemplo desse comportamento. Durante o período das eleições, para ganharem votos, prometem mundos & fundos, e depois não os cumprem, gerando frustração e perda da credibilidade. Vemos nesses dias, comportamentos semelhantes de pessoas e autoridades envolvidas com algumas calamidades que aconteceram e suas promessas não cumpridas – Ex Barragem de Mariana; dois anos depois Brumadinho... Devemos sim prometer a honrar aos nossos pais naturais e espirituais, para que tudo nos vá bem e vivamos muito tempo.

Lei – Mt 5:38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao mau (ao perverso).

Jesus cumpriu a Lei e não há duvida alguma que também essa lei Ele a cumpriu.

Rm 13:1 Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.

Se retaliarmos alguém como simples cidadãos, pecaremos (Lv 19:18).

Não devemos aplicar essa lei da compensação por conta própria, porque assim como no Antigo Testamento essa lei era aplicada só pelos juízes, assim até o dia de hoje ela é aplicada pelo Senhor através dos Seus juízes (Êx 21:22-23; 22:8-9; Dt 16:18; 25:1).

Dt 32:35 Minha é a vingança e a recompensa,

Um exemplo disto encontramos no caso da destruição determinada por Hamã contra os judeus nos dias de Ester e Mordecai. Durante todo aquele episódio, em paralelo, uma retaliação foi também determinada por Deus contra Hamã, porque ele foi enforcado na própria forca que preparou para o judeu Mordecai (Es 7:9).

Alem disso foram escritas 127 cartas para cada uma das províncias, com o selo do rei Assuero, para que todos os judeus se defendessem e se protegessem de qualquer agressão.

Ester 8:11 Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e aniquilarem todas as forças do povo e da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens,

Deus permite a retaliação na guerra contra inimigos perversos. Por isso o Senhor disse:

Prov 20:22 Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará.

Deus é o único que se vinga, retalia e não peca.

Col 2:13 E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas.

Davi se determinou em retaliar contra Nabal, esposo de Abigail por negar-lhe comida e bebida a ele e a seus homens, sendo que antes disso, Davi e seus homens tinham cuidado e protegido os servos de Nabal nas montanhas, e cuidado desses homens perversos que os destratou. Mas Abigail impede sabiamente a Davi de derramar sangue, e agradece a ela de não ter se vingado com suas próprias mãos (1S 25:31, 33). Uns dias depois Nabal morre ao saber o que Davi queria fazer contra ele. Deus é único que aplica a justiça e não peca.

Essa era a Lei, mas Jesus também deu a ela uma nova conotação, dizendo para não resistirmos aos que tentam nos fazer o mau, retribuindo ofensas físicas e verbais, pelo contrário, precisamos adotar uma postura pacífica, amorosa, deixando que Deus nos proteja e exerça o juízo que achar necessário.

Certa feita recebi uma ameaça de morte de uma pessoa que mora no interior do nosso estado. A princípio não acreditei, Mas depois ponderando pelos fatos achei sim que era uma ameaça real. Resolvi então ligar para ele de surpresa dizendo que estaria viajando para sua cidade no interior e que gostaria de me hospedar na casa dele...

Esse homem tinha na sua casa um jagunço com escopeta, cães ferozes, muros altos. Quando cheguei à noite foi uma surpresa para ele porque certamente não esperava que eu fosse ter aquela atitude. Conversamos um pouco, depois me levou para o meu quarto de hospedes e na manhã seguinte tomamos um delicioso café da manhã e fui embora, tudo na maior paz.

Qual teria sido o desfecho dessa história se o meu comportamento para com ele fosse o mesmo “olho por olho”?

Não devemos resistir ao mal com a mesma moeda, mas sim retribuindo com amor e mansidão e esperando no agir do Senhor. Esse sim é o correto “dente por dente”.

Lei – Mt 5:43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.

É muito fácil amar aos que são próximos a nós, do nosso convívio familiar e de amigos. Não se requer muito esforço. Agora, outra postura é amar aos nossos inimigos, desejar bons votos aos que falam mal de nós, fazer o bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam e perseguem.

Proponho que pratiquemos esse novo mandamento não só para sermos aceito por Deus no seu Reino, mas também para nós vermos praticamente os frutos de toda a verdade que está ai.

Precisamos mudar o nosso agir, nos humilhando para sermos exaltados, sendo diferentes dos publicanos, praticando a Palavra Viva que nos transforma e edifica e nos capacita para sermos aceito como grandes no Reino de Deus.

Voltemos ao versículo 5:19 de Mateus, porém com uma nova redação.

MT 5:19 Qualquer, pois, que cumprir e ensinar aos homens um destes mandamentos, por menor que seja, será chamado grande no Reino dos Céus.

Tiago exorta aos cristãos a serem praticantes da Palavra e não somente ouvintes, sendo exemplos para o próximo.

Ti 1: 22 E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.

Mt 23:1 Então falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos, 13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. 14 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. 25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de intemperança. 26 Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. 27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. 28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade. 39 Bendito o que vem em nome do Senhor.

Jesus no monte abriu sua boca para ensinar a todos nós as bem-aventuranças, com a autoridade de quem já as cumpria, exortando-nos a sermos luz para o mundo, dando entendimento e visão, sal para a terra.

Se alguém adotar uma dieta que exclua totalmente o sal corre o risco de ficar enrugado como uma uva passa. Seja sal da terra e luz do mundo, conhecendo e se aprofundando na Palavra de Deus.

Mensagem - Sérgio Barreto

Orientação bíblica espiritual - Pastor Luis Barrios Cárceres

Edição - Vera Jones

 
 
 

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